Na trama escrita por Ingrid Zavarezzi, Carla Salle encarna uma jovem estudante de Jornalismo, politizada e sonhadora, que tem o objetivo de ajudar a criar uma sociedade melhor para todos.

Mas o problema é que Natália também é ciumenta e mandona, o que acaba tornando seu relacionamento com os amigos e o namorado um tanto conturbado: “Esse lado mandona e brigona’ que ela tem... Acho que não vai levá-la a lugar algum porque, se você exige dos outros que eles sejam uma cópia exata de você mesma, isso nunca pode dar certo”, analisa a atriz.

“Em contrapartida, acho que a personagem tem uma função social superlegal na trama. Ela incentiva os jovens a se interessarem por política, a fazer trabalhos comunitários, a ajudar uns aos outros”, diz Carla, feliz com o papel e a mensagem que Natália vem passando na história.

Carla conta que começou a carreira de atriz muito cedo: “Comecei fazendo teatro na escola aos sete anos. Aos 16, resolvi entrar em um curso profissionalizante e me formei em três anos e meio. Saí de lá com 19. Nunca tinha trabalhado na TV até então. Fiz alguns comerciais, fotos para revistas e teatro”

Já sobre o conturbado relacionamento que a personagem de Carla tem com Moisés (Alejandro Claveaux), ela explica: “Acho que os dois têm uma química muito louca, é estranho. Ele tem uma coisa que ela busca em um homem. A independência, a batalha pela vida, alguém que corra atrás, talvez... Definitivamente, ela não quer alguém como o Ziggy, que ainda depende demais dela. Na verdade, a Natália é tão cabeça-feita que precisa de um cara mais velho, mais maduro, por isso o encanto pelo Moisés”, conclui a atriz.