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Gabriel Chadan celebra o sucesso em Avenida Brasil


Esqueça a cara de príncipe e bom-moço que Gabriel Chadan fez na foto acima, e a mesma com a qual costuma se apresentar nos shows de sua banda, a Fulanos e Ciclanos. O intérprete de Wallerson, de “Avenida Brasil”, que fez Suelen passar por alguns maus bocados na trama de João Emanuel Carneiro, prefere uma postura rapper, do gueto, da cultura negra.

Aos 24 anos, natural de São Paulo, e criado no interior, em Itu, ele conta os perrengues que enfrentou até ser reconhecido nas ruas por sua atuação, diz que passou a “sacolinha” na família para juntar dinheiro para vir para o Rio de Janeiro e que, quando a grana acabou, foi morar na Favela do Vidigal, na Zona Sul carioca, com a namorada e um amigo.

“Tenho cara de galã, mas os caras me põe para xingar os outros nas novelas”, diz, aos risos, sobre sua experiência na pele de Wallerson e como o vilão Lúcio, da temporada de “Malhação” de 2010.

Gabriel Chadan (Foto: Isac Luz/ EGO)

O começo

“Estou no Rio de Janeiro há três anos. Batalhei no teatro, fiz uma temporada de ‘Malhação’, mas não fui contratado depois que acabou. Fiquei esse tempo todo ralando com a minha banda, e só em junho desse ano o Luciano Rabelo, que produz o elenco de ‘Avenida’, me ligou para uma participação. Na época, acabou não acontecendo. Depois, ele me ligou de novo para uma nova participação, que também não aconteceu, e só depois veio o Wallerson. Foi tudo muito rápido e, em dois dias, eu já estava gravando. No outro, já estavam me reconhecendo na rua como o cara que esculachava o Leandro (personagem de Thiago Martins) e, no quarto dia, já me chamavam de Wallerson mesmo. Na época, só me disseram que o personagem seria uma espécie de Neymar, muito bom, mas marrento. Foi um puta presente.”

Gabriel Chadan, o Wallerson de 'Avenida Brasil' (Foto: Avenida Brasil/TV Globo)

Sucesso

“Depois da cena da mansão com a Suelen, a coisa explodiu. Acho que fiz sucesso com o Wallerson, o personagem é carismático, um jogador ‘pica das galáxias’. Mas também é ‘Avenida Brasil’, né? Faço parte do maior sucesso em termos de novela dos últimos tempos.”

Jogador na adolescência

“Joguei bola no Ituano até 17 anos. Vivi no meio da 'boleirada'. Venho de uma cultura oprimida, sei que quando os caras atingem um certo patamar, se sentem com alguns poderes. Não tive tempo de fazer laboratório, mas já frequentei umas festas em que os caras abrem garrafa de champanhe de R$ 5 mil só para aparecer. Fui pegando essas coisas para o Wallerson, que gosta de sentir a vida, é amoral.”

Virando ator

“Meu pai é retirante nordestino, jogava capoeira e tocava samba na noite. Sempre convivi com música e arte dentro de casa. Quis ser ator cedo, fiz comerciais ainda criança, mas depois desisti. Comecei a tocar violão, montei uma banda de pagode e estava tudo indo bem. Aos 17 anos, fiz teatro no colégio e me apaixonei por aquilo. Desisti da banda e topei uma oferta do meu pai para fazer faculdade em São Paulo. Comecei a fazer Rádio e TV e também um curso de teatro na escola de atores do Wolf Maya. Depois de seis meses, me disseram que eu tinha que tentar alguma coisa no Rio. Pedi dinheiro para todo mundo da família, um contribuiu com R$ 100; outro, com R$ 200, R$ 300. Juntei e vim. Fui morar com uma avó em Copacabana e fiquei deslumbrado com a cidade.”

Gabriel Chadan (Foto: Isac Luz/ EGO)

Ganhando a vida

“Fiz CAL (Casa das Artes de Larajaneiras, no Rio), caí dentro do teatro, fiz muita peça ruim e só em 2010 o Marcos Vieira me deu uma oportunidade em um espetáculo com o esquema mais profissional. Fiquei em cartaz em um teatro no Centro do Rio, minha mãe veio me ver e tudo. Mas depois bateu a pressão profissional. As pessoas perguntavam quando é que eu iria aparecer na TV, e nada acontecia. Nessa época também minha avó voltou para São Paulo, fui morar com uma namorada e trabalhar como vendedor da Zara, em um shopping. Aí pintou o teste para ‘Malhação’. Quase não passei porque me acharam velho, mas acabou rolando.”

Indo morar na favela

“Quando acabou ‘Malhação’, não pintou trabalho e voltei a investir na coisa da música. Mostrei para o MV Bill - que conheci fazendo a novelinha -, e ele disse que eu devia investir na banda, que eu tinha cara de príncipe, mas discurso negro. Por isso que toco de terno. Vestido como cordeiro, mas cantando como um lobo. Nessa mesma época, eu já morava com a Ana Terra (namorada e vocalista da banda) e com o Alanzinho (amigo de Itu e também membro da Fulanos e Ciclanos), e a grana começou a acabar. O Marcelo Mello, que conheci em 'Malhação', arrumou um barraco para a gente morar lá no Morro do Vidigal. Pagávamos R$ 350 de aluguel. Foi uma puta experiência, mas não tinha estrutura nenhuma. Era simples como o lugar do qual eu vinha, mas lá não tinha pai, nem mãe. Tinha rato, barata e senhorinha sem atendimento médico. Moramos nove meses por lá."

Fulanos e Ciclanos

"Sempre tive a cultura do atabaque e do batuque, e a banda é um pouco disso tudo. Tem a coisa do rap, da rima e do soul. Somos sete pessoas e o nome faz uma referência a todo mundo que não é ninguém, mas que é a massa, que move o mundo."

Gabriel Chadan (Foto: Isac Luz/ EGO)

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