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Crítica: Nova Malhação evita exageros e acerta na escolha dos protagonistas


Ousar sem perder a essência foi o grande desafio das últimas temporadas de Malhação. Prestes a completar 18 anos no ar, a "novelinha" vem perdendo seu público gradativamente e registrou seus piores índices em 2009, 2010 e 2011. Em especial, a última temporada - com trama intrincada, inspirada em filmes americanos de suspense e estética mais próxima do cinema - amargou 11 pontos no ibope e foi a pior audiência na história da produção.

Como objetivo de reverter esse quadro, a "nova Malhação" aposta em uma volta às origens e está se dando bem, com 21 pontos na estreia. Com história sem muitas nuances e bem ao gosto do publico infantojuvenil, as autoras Rosane Svartman e Glória Barreto não apelam para coincidências ou números misteriosos.

De forma "batida", mas eficiente, a dupla apóia a trama em um simpático triângulo amoroso entre a roqueira Lia, o garanhão Dinho e a delicada Ju, interpretados por Alice Wegmann, Guilherme Prates e Agatha Moreira. São nítidos o carisma e a sintonia dos três estudantes do Ensino Médio do Colégio Quadrante.
Dos protagonistas, a única realmente "novata" é Agatha. Alice já foi vista em A Vida da Gente, enquanto Guilherme estreou na TV em Vidas em Jogo, novela de 2010, exibida pela Record. Por já terem alguma experiência, a dupla tira a impressão de despreparo nos protagonistas mais recentes de Malhação.

O bom desempenho também enfraquece a sensação de "déjà vu" da trama. O perfil dos personagens principais, a trilha embalada por rock juvenil e o retorno da história ao ambiente escolar evocam a memória afetiva ao telespectador e lembram muito as idas e vindas entre Letícia, Gustavo e Natasha, de Juliana Didone, Guilherme Berenguer e Marjorie Estiano, integrantes da Vagabanda, na temporada de 2004, a melhor audiência da história recente da novelinha - com picos de 42 pontos no ibope.

A aposta em um elenco mais experiente e conhecido aparece como um investimento da produção para garantir consistência e audiência. O "casting" adulto conta com nomes como Danielle Winits, Leonardo Miggiorin, Maria Paula e Vanessa Lóes defendendo de forma eficaz personagens de destaque.
Felizmente, a atuação de André Marques ficará restrita à primeira semana da trama. A participação especial do ator e apresentador na pele de Mocotó, personagem da primeira temporada de Malhação, de 1995, em nada valorizou o diálogo dos novos episódios com a origem da história. Ironicamente, a falta de novidades no formato e no conteúdo evidenciam a qualidade desta "nova Malhação".

Com as arestas devidamente aparadas, tudo funciona melhor. Inclusive, deixar a direção de núcleo novamente a cargo de José Alvarenga Jr. evitou que outro diretor cometesse excessos comuns a quem assume a produção cheio de novas ideias. Ao repensar a estética para os novos episódios, Alvarenga aperfeiçoou o andamento das sequências e evitou a fotografia escura e os efeitos especiais da temporada passada, investindo em cenas leves e com apuro visual, perfeita para destacar o colorido da cidade do Rio de Janeiro.

A crítica é de Geraldo Bessa, retirada e adaptada do site Terra

1 comentários:

Anônimo disse...

Gostaria muiiiiiiiiiiiito que o autor mudasse a postura do personagem Orelha, ta muito chato, nao vejo o cara estudar e nem participar de atividades, fica o tempo todo com aquela camera ligada e criticando os outros, fazendo piadinhas e se metendo em tudo. Resumindo ELE TA MUITO CHATO.



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