Conheça Felipe Haiut @felipehaiut, o Ziggy de 'Malhação'
 Felipe Haiut posa para o EGO (Foto: Raphael Mesquita/EGO)
Felipe Haiut posa para o EGO (Foto: Raphael Mesquita/EGO)"Ralei muito para entrar. Achavam que eu parecia mais velho que os outros, então tive que passar um mês e meio fazendo testes com candidatos a protagonista até escolherem o Caio, o último confirmado. Foi muito angustiante! Eu ia vendo todo mundo sendo aprovado e só eu não recebia o ok. Mas valeu muito a pena. É muito difícil se manter como ator, e tudo o que quero é me estabilizar, que este trabalho me traga novas oportunidades. A atual temporada termina em agosto ou setembro, e eu gostaria de continuar, mas não sei como vai ser. Se pintar a chance vou ficar feliz", disse o ator, que já trabalhou em duas séries de TV adolescentes e fez três participações em novelas antes de conseguir seu personagem.
"Entrei na faculdade fazendo jornalismo porque minha família queria, mas troquei para cinema pouco tempo depois e só avisei para eles o que eu tinha feito quando estava para me formar (risos). Eles se assustaram, porque acham que profissão de ator é muito instável. Minha avó virou para mim e disse: 'Vai fazer o quê agora? Esperar trabalho no Baixo Gávea?'. Até hoje eles sofrem com a minha decisão. Mas me dão apoio, apesar do medo", disse.
Apesar da apreensão da família, Felipe fez cursos de teatro desde cedo e gostava de montar peças com os colegas do movimento juvenil judaico que frequentou. Sua primeira peça profissional foi aos 16 anos, antes mesmo de decidir seguir a carreira. Com 21, após voltar de uma viagem a Israel, ele fez parte do elenco de "Um garoto chamado Rorberto", primeiro espetáculo de Gabriel O Pensador.
 
 Felipe Hauit (Foto: Raphael Mesquita/EGO)
Para o ator, sua viagem a Israel, aliás, causou uma transformação  enorme em sua vida. De família judia, ele passou um ano e meio no país,  onde aprendeu hebraico e trabalhou nas fazendas comunitárias chamadas de  kibutz."Viajei para lá em 2007 e trabalhei de jardineiro em um kibutz. Fiz vários trabalhos sociais... Morar lá foi completamente transformador para mim. Lá me humanizei mais, comecei a pensar mais. Aqui tudo que as pessoas fazem é para progredir na profissão, ganhar dinheiro. Lá eu aprendi que o ser humano vai além disso, tem coisas muito mais importantes. Também foi muito legal ir sozinho, conhecer coisas novas e sair do Brasil, da minha zona de conforto", afirmou Felipe, que já fez trabalhos voluntários na Sociedade Viva Cazuza e no Lixão de Gramacho.
Sobre o assédio das fãs, comum para os atores de "Malhação", o rapaz, que está solteiro, garante não se incomodar: "Sou bem tímido. Então quando as pessoas começaram a me olhar mais na rua estranhei muito! Hoje, que estou acostumado, adoro quando me abordam e vem conversar, elogiam... Sempre debato a novela com os fãs no Twitter. É engraçado".
 

 








 
 
















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