Namoro proibido pelos pais? Até onde vai o limite da criação?
Lia (Alice Wegmann) e Dinho (Guilherme Prates) sempre arranjam confusão, e pior, juntos. Mas agora a aventura é outra: estão namorando. O problema é que seus pais não gostaram nadinha da novidade e resolveram proibir a relação. Mas será que essa é a melhor maneira de enfrentar a situação?
Conversamos com Adriana Wegmann, mãe da atriz que interpreta a Lia, e perguntamos como ela encararia tudo isso: “Eu conversaria com a Alice, mostraria o que acho certo e o que acho errado. Deixaria que ela resolvesse, até porque tudo o que é proibido é mais gostoso, né?".
Adriana também se colocou no lugar de Lia e opinou sobre qual seria sua reação: “Se eu fosse proibida pelos meus pais de namorar alguém eu não fugiria, faria escondido mesmo. Até por isso prefiro sempre conversar com a Alice, para que ela não faça nada escondido. Prefiro saber das coisas por ela”. Ela ainda aproveitou e deu uma dica para os pais. “Eu acho que o diálogo, a conversa, é fundamental, e sobre tudo. Tenho uma relação superaberta com a minha filha, somos muito amigas”.
Só vetaria mesmo em caso muito extremoMarcelo Varzea, o Lorenzo da trama
O ator Marcelo Varzea, pai da Lia na trama, também opinou um pouco sobre o assunto. Ele, que é pai da Maria Laura, de apenas oito anos, já vem aprendendo bastante com os namoricos da filhinha. “Ela já me apareceu namorando o Adriano, depois o Murilo, Henrique. E quando terminou ficou muito triste. Foi uma abertura ótima para iniciar a conversa sobre namoro”.
Marcelo lida muito bem com os relacionamentos da filha, primeiro por ela ser bem novinha, mas também por se considerar bem menos conservador que o Lorenzo, seu personagem. “Ela tem que saber ter suas próprias escolhas. Só vetaria mesmo em caso muito extremo”, diz o ator.
Para Karinne Nacif, psicóloga, reprovar o namoro é apenas uma demonstração de carinho dos pais. Mesmo assim, é preciso muita cautela e conversa. "Tudo é possível quando o adolescente tenta dialogar com seus pais. Colocando seus pontos é possível, sim, obter êxito em sua posição".
A psicóloga chama atenção também para a forma de como tudo acontece na vida dos jovens. "A revolta existe, pois para o adolescente tudo é sentido com mais intensidade. Ama-se mais, sente-se mais, suas sensações são muito mais fortes. Entretanto, não podemos esquecer que esta intensidade é proporcional ao seu desinteresse pelas coisas. Tudo passa muito rápido".
Karinne aproveita e dá uma dica para os jovens que estão passando por essa situação. "Acredito que o diálogo é o mais importante. Tudo é dito com clareza e sentimento. Vale mais do que raiva, mágoa, discórdia. Isso sim pode gerar muita coisa ruim tanto para a mente dos pais quanto dos filhos".
Se você também está sendo pressionado pelos seus pais e não sabe como reagir, siga o nosso conselho e tente abrir o jogo com eles. Além de mais velhos, eles são as pessoas que mais querem o seu bem em todo mundo. Tentar entender o outro lado pode ser um bom início, tanto para pais como para filhos!
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