Juliana Paiva sobre primeira vez: 'É um momento especial. Fica para sempre'
E quem disse que periguetes também não podem ser românticas? No capítulo de ontem, Fatinha (Juliana Paiva) teve sua primeira vez com Bruno (Rodrigo Simas). Mas as coisas não foram bem como a gata gostaria, que caiu no choro depois que o rapaz deixou o romantismo de lado e encarnou o cafajeste.
Para Juliana Paiva, Fatinha não soube escolher o momento certo: “A Fatinha acabou decidindo pelos dois ao não revelar para o Bruno que era virgem. E foi difícil para ela ter coragem de tomar uma decisão tão importante, aproveitar o momento e depois escutar que fez uma burrada. Foi um baque!”, comenta a atriz.
"Mulher sempre cria uma fantasia, uma expectativa para a primeira vez"
Super-romântica na vida real, a atriz afirma que não agiria como a personagem: “Eu nunca me colocaria em uma situação como essa e acho que muita gente vai aprender com ela. Mulher sempre cria uma fantasia, uma expectativa para a primeira vez. E é mesmo um momento especial que fica na lembrança para sempre. Tem que sentir o momento certo e ter certeza que a primeira vez vai ser com uma pessoa bacana, que não vai embora no dia seguinte”, aconselha.
Ju também lembra que não dá para esquecer do preservativo: “Hoje em dia, temos muito acesso às informações e temos que aproveitar isso. Não dá para esquecer de usar preservativo, por exemplo”.
Rodrigo Simas concorda com Juliana e acredita que é importante ter maturidade para encarar a situação: “Acho que deve acontecer na ocasião certa, forçado nunca é legal. É preciso estar seguro consigo mesmo e tratar a outra pessoa com respeito”. O gato acredita que Fatinha se guardou para uma pessoa que realmente gosta: “Eu acho que a ela foi madura nesse ponto, por preservar a virgindade até este momento para o Bruno. Ela não tinha certeza se ia ser com ele, mas acabou se apaixonando e resolveu arriscar", comenta.
Sexóloga também dá opinião
Para a sexóloga Maria Lúcia Beraldo, Fatinha precisa de tempo para pensar em suas decisões: “É importante que ela considere as decisões que tomou e suas consequências quando estiver diante de situações semelhantes no futuro, que use esta experiência para se conhecer a ponto de saber que tipo de situações não é capaz de suportar e se torne capaz de evitá-las, mesmo que a custo de desistir de bons momentos. A garota pode ficar traumatizada sim... Ela pode se sentir usada e acabar se ressentindo em relação ao sexo em si e ao sexo oposto. Quando, na verdade, isso tem a ver com tomada de decisões e seus riscos, com o grau de responsabilidade que assumimos a cada decisão, como em tudo na vida”, comenta.
"Maturidade é algo que se conquista"
Maria Lúcia ainda afirma que não há uma idade certa para que uma relação aconteça: “Com certeza, maturidade é algo que se conquista, não chega com aniversários. Quando a garota está a fim, mas fica perguntando a várias pessoas se deve fazer ou não, muito possivelmente ela não está pronta, pois não tem a ideia formada sobre o assunto e está seguindo a opinião da maioria ou de outras pessoas sobre algo que afeta somente sua própria intimidade. Então, podemos considerar que o momento adequado é quando a moça sente desejo e curiosidade genuínos, e não está agindo por pressão de amigos para “perder a virgindade” e nem para agradar o namorado. Também sabe das consequências relativas à imprudência (gravidez e DSTs), toma previamente as devidas precauções e considera as alternativas adversas ("E se terminarmos depois? E se ele não quiser me namorar?") e sente que, mesmo que fique muito chateada, vai conseguir sobreviver a isso, dando à situação a gravidade adequada, ou seja: sem minimizar sua importância e nem fazer um grande drama”, termina.
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