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'Adoção é um ato de generosidade, de carinho pelo ser humano' diz Miggiorin


Na trama de Malhação, os professores Leandro e Isabela pretendem adotar uma criança. Na vida real, a adoção também é um assunto bastante conhecido de Leonardo Miggiorin, que além de ser ator estuda psicologia e trabalha em um abrigo em São Paulo. "Eu comecei com orientação vocacional, terminei meu estágio e continuo fazendo visitas periódicas para acompanhar o pessoal e levar alguma coisa diferente, bater papo e poder escuta-los. Eu vejo muito isso. Tem gente que quer adotar e não consegue, porque tem que esperar. Tem criança que está pronta para ser adotada, para sair, mas não pode, porque tem toda uma burocracia. É obvio que é uma coisa muito séria e tem todo um processo, porque a gente está lidando com vidas e não é uma coisa qualquer. É preciso olhar para as pessoas que estão nessa situação de abrigo também, né?", diz Leo.

O ator conta que as crianças e adolescentes do abrigo assistem à Malhação e se envolvem com as questões abordadas na trama. Por isso, ele acredita que quando mais jovens, e adultos, assistirem a essa discussão, melhor. O ato da adoção é um ato de generosidade, de consciência, de carinho pelo ser humano. É se desprender da necessidade de ter um laço sanguíneo, com o filho, e poder ajudar alguém que já está no mundo. E é uma saída para quem não tem a oportunidade de gerar um filho. Muitas pessoas passam por isso", defende.

Miggiorin conta que há um caso de adoção na família. "Tenho uma tia que adotou uma filha e, em seguida, engravidou. Então as duas têm a mesma idade. E o carinho é o mesmo. A dedicação é a mesma". O ator também revela que tem muita vontade de ser pai. "Eu sempre pensei em ter filhos. Quero ser pai e tenho essa fantasia de ter um filho com meu sangue, meu nome, acho que isso é natural, mas já repensei muito a questão da paternidade. Quanto à adoção, como eu já pude me aproximar mais desse universo, eu vejo que seria possível. Mas não ainda".

O ator frisa que a adoção é uma decisão que deve envolver muita reflexão. "Já atendi um garoto de um abrigo que tinha sido devolvido. Ele teve um processo de abandono, ele foi para um abrigo, foi adotado e depois foi devolvido. É uma situação muito complicada. E quando você atende você acaba se envolvendo. No inicio era difícil pra mim também. Dá vontade de levar para casa, mas eu também não daria conta. Então, as pessoas têm que estar muito conscientes e mais interadas do assunto. Tem outro problema, as crianças que saem do abrigo com 18 anos e perdem todo o vínculo com o governo. Ficam desamparadas.", diz. Para que isso não aconteça, o ideal é apostar na discussão do assunto. "Hoje a gente vive uma constituição familiar completamente diversa. A diversidade hoje é o que impera. As leis estão se modificando, a sociedade está se modificando. Os preconceitos estão caindo. Por mais que seja demorado esse processo, a arte tem essa funçao de levar o assunto para as pessoas, independente de trazer uma moral com isso, certo ou errado, o que vai se desdobrar a partir disso", avalia Leonardo.

A atriz Elisa Pinheiro, a gata Isabela, acredita que a adoção é a solução para os problemas de sua personagem. "O sonho da Isabela é ser mãe. Desde sempre, ela queria casar e ter filhos. Então quando a gente gravou as cenas em que o Leandro conta que é estéril foi um baque para ela. Então, neste caso, se ela quer tanto ser mãe, não tem opção", afirma Elisa. A atriz acha que as pessoas não podem fechar os olhos para as crianças abandonadas que crescem sem uma família. "Eu achei legal a novela retratar isso, porque é um ato de amor enorme e a quantidade de crianças que estão nesses abrigos, crescendo, é enorme. E quanto mais cresce mais difícil fica. Então quanto mais iniciativas como esta houver, melhor, né? Ainda mais no nosso país, em que a quantidade de crianças abandonadas é muito grande".

Elisa conta que pensa em ser mãe, mas esse é um projeto a longo prazo. "Eu sempre pensei em ter um e adotar um. Mas agora eu já estou repensando a historia do filho. Se eu adotar, vai demorar um pouco ainda. Não sei se é uma coisa que eu vou conseguir fazer, mas eu penso nisso sim", diz.

A atriz torce para que os personagens Isabela e Leandro consigam realizar o sonho de ter uma família grande. "Acho que eles vão adotar um e, se bobear, adotam outro. Tenho certeza que essa vai virar uma família feliz". Miggiorin reforça a torcida pelo casal. "Tomara que venha um Leandrinho, bonitinho, ou uma Isabelinha, doidinha, com os cabelinhos encaracoladinhos, meio nerd. Ia ser um desfecho legal para o personagem e para consolidar ainda mais a união do Leandro e da Belinha, que era um casal tão conflitante no início. Um reclamando do outro o tempo todo! Mas também existe um carinho entre eles, uma paixão e uma condição familiar em que cabe uma criança. Seria a constituição de uma nova família, um novo modelo de família. É comum hoje em dia, mas vê-se pouco na ficção".

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