Sai a batida pop/rock entra o sambinha cadenciado, o reggae e o pop romântico. A cada nova temporada de Malhação é como estreasse outra novela. Em comum com a versão anterior, a temporada que recomelou na última segunda-feira aborda dilemas e dramas adolescentes na escola Primeira Opção.

As histórias mudam, mas os perfis se repetem. No primeiro capítulo, deu para tirar algumas conclusões. Os protagonistas, pra variar, são de classes sociais diferentes. Em Malhação ID, a mocinha era pobre, desta vez é de classe média e popular – perfil que coube a Fiuk na temporada anterior. Para o par romântico, um bom moço, daqueles que qualquer família se orgulha.

Como toda boa trama, haverá muitas pedras pelo caminho. O papel do vilão coube ao namorado da mocinha – rico, amado por todos, mas com perfil psicopata. Ele fará de tudo para não perder a amada para um rapaz de periferia.

O mocinho é perfeitinho – dá lugar para velhinhas no trem, é ótimo aluno e trabalha como DJ para ajudar a família. Ele consegue frequentar uma escola particular após ganhar uma bolsa de estudos e este é o start para discussões sobre bullyng, discriminação e até amores interraciais.