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Veja script com tudo sobre 'Malhação Conectados'


Uma extensa rede com infinitas possibilidades de conexão. À imagem da vida real, a internet permite encontros que nem sempre acontecem por caminhos óbvios. Qual seria, então, o elemento de ligação entre as partes?

Na nova temporada de ‘Malhação’, que estreia no dia 29, tramas e personagens estão todos conectados. É como um quebra-cabeça que se desmonta para ser reconstruído numa história em que as peças se unem por relações inspiradas em intuição, amizade, amor, curiosidade, parentesco, ganância e, especialmente, mistério.

Sob a direção de núcleo de José Alvarenga Jr., direção geral de Mario Marcio Bandarra, direção de Ajax Camacho e roteiro de Ingrid Zavarezzi, a nova temporada mantém a essência sonhadora, rebelde, intensa, brilhante e descontraída da juventude atemporal que protagoniza ‘Malhação’ há 16 anos. Somada a isso, uma boa dose de fantasia será a principal novidade. “A nova temporada tem os valores que foram trabalhados durante toda a vida da série, mas ganhará elementos que vão proporcionar algo fantasioso e estimular o lado sonhador do adolescente. Esta história tem uma carga de imaginação muito forte”, adianta Alvarenga. A autora Ingrid Zavarezzi completa: “Pretendemos conquistar os telespectadores com um tema fascinante aliado a uma grande história de amor”.

‘Malhação’ também tem novos ambientes, todos localizados no Rio de Janeiro. Os principais cenários ficam na zona sul da cidade. No bairro de Laranjeiras estão a universidade onde Gabriel (Caio Paduan) estudará e o apartamento que dividirá com Cristal (Thaís Melchior), por quem irá se apaixonar. O antagonista, Betão (Lucas Cordeiro), vive no Flamengo e sua rotina se divide entre o colégio e a academia de kung fu. Na comunidade fictícia Dos Anjos, Alexia (Bia Arantes) faz trabalho voluntário em uma ONG como professora de desenho e fotografia.

Vidas conectadas

O realismo fantástico está presente no universo do protagonista, Gabriel (Caio Paduan), um jovem com muita sensibilidade e que vai compartilhar com outros personagens o seu fascínio pelo desconhecido ou inexplicável. Gabriel tem um blog famoso, o “Além da Intuição”, onde publica suas análises e conclusões sobre supostos casos paranormais. Quando o diário virtual se torna interativo e passa a receber casos misteriosos enviados por internautas, Gabriel começa a investigá-los. A consequência disso é que, quanto mais ele se dedica aos assuntos dessa natureza, mais aguçados ficam seu pressentimento e sua intuição. O jovem passa, então, a vivenciar diversas coincidências e situações incompreensíveis. Em muitas delas, está o enigmático número 1046.

De mudança para o Rio de Janeiro, onde vai estudar História, Gabriel (Caio Paduan) encontra vaga no apartamento de Babi (Marcella Rica) e Cristal (Thaís Melchior). Coincidentemente, ele se instala no mesmo quarto em que morou Alexia (Bia Arantes), uma estudante de Belas Artes. A menina abandonou o apartamento em uma das crises pela morte do antigo namorado, Douglas (Pierre Baitelli), em um acidente de carro. A jovem encontra uma nova motivação ao se dedicar a um trabalho voluntário em uma ONG na Comunidade dos Anjos, onde dará aulas de desenho e fotografia.

Alexia conhecerá e se apaixonará pelo gerente da ONG, Moisés (Alejandro Claveaux), que vive na Dos Anjos. Motivada por este sentimento e pelo encantamento com a rotina na comunidade, ela vai morar com Moisés. Alexia conhecerá Dieguinho (Pedro Bernardo) e Jefferson (Douglas Sampaio). Eles são filhos de Aparecida (Edvana Carvalho), doméstica que trabalha na casa de Betão (Lucas Cordeiro), rapaz de classe média que terá um embate com Gabriel (Caio Paduan). Um grande amigo de Betão é Ziggy (Felipe Haiut), estudante de Webdesign que se aproxima de Gabriel através do blog “Além da Intuição”. Ele namora a preconceituosa Natália (Carla Salle). Os dois enfrentam alguns problemas no relacionamento, especialmente por ela não aceitar a profissão escolhida por Ziggy e por conta das amizades do rapaz que, segundo Natália, não passam de “mauricinhos fúteis”.

A internet vai trabalhar a favor do encontro entre todos esses personagens, aproximando-os e intensificando laços, unindo e complementando as relações da vida offline.

Os protagonistas - Gabriel (Caio Paduan), Cristal (Thaís Melchior), Betão (Lucas Cordeiro) e Alexia (Bia Arantes) - vivem ou mantêm contato com histórias de pessoas que, assim como esses quatro jovens, estão em busca de amadurecimento. O amor, a profissão, as amizades e as descobertas de suas vocações são os instrumentos que ajudarão todos eles na conquista de seus espaços e na superação das dificuldades. Os caminhos que cada um terá que trilhar rumo ao crescimento são diferentes e configuram os quatro núcleos urbanos que estarão conectados nesta nova ‘Malhação’.

#Intuição

Gabriel (Caio Paduan) se muda para o Rio de Janeiro para cursar História e, com o apoio da avó Beatriz (Regina Sampaio), começa a procurar um lugar para morar perto da universidade, que fica em Laranjeiras, na zona sul da cidade. Com a ajuda de Ziggy (Felipe Haiut), que conheceu através do seu blog, o “Além da Intuição”, Gabriel encontra na internet o anúncio de Cristal (Thaís Melchior) e Babi (Marcella Rica), duas amigas de infância que estão alugando um quarto no apartamento onde moram, exatamente no bairro em que ele vai estudar.

Ao saberem do interesse de Gabriel, Cristal e Babi ficam reticentes em dividir a casa com um rapaz. Por uma série de desencontros e coincidências, ele é levado ao apartamento das meninas, obviamente sem saber do desconforto delas. Cristal se encanta imediatamente no instante em que vê Gabriel e, por isso, aceita fechar o negócio. Quem não gosta desta atitude é Babi, que discorda da decisão da amiga. Mas o clima de romance entre Cristal e Gabriel é evidente, e não há dúvidas de que ali nascerá uma história de amor.

Gabriel, Ziggy, Babi e Cristal se tornarão grandes amigos e, com o tempo, ficarão ainda mais próximos a partir das investigações de casos paranormais. Os quatro terão acesso a essas histórias por meio do blog “Além da Intuição”, que se tornará interativo, conforme sugestão de Ziggy. À medida em que se dedica a estes assuntos, Gabriel percebe sua sensibilidade se aflorar cada vez mais.

No dia da mudança, as meninas ajudam Gabriel a ocupar seu quarto e, durante a arrumação, ele encontra uma foto de Alexia (Bia Arantes), ex-moradora do espaço. O novato tem uma sensação estranha em relação à jovem, que desapareceu há algum tempo sem nem mesmo pagar as contas. Gabriel descobre que o ex-namorado de Alexia, Douglas (Pierre Baitelli), morreu num acidente misterioso há um ano, o que deixou a jovem atormentada com o trauma.

Alexia tem um pesadelo recorrente, no qual está em busca por uma casa cujo número é 1046. Douglas está sempre presente neste sonho. 1046 não é um número qualquer. Ele irá se repetir em diversos outros casos que parecem aproximar Alexia de Gabriel.

Os pesadelos de Alexia começam a atrapalhar o seu relacionamento com Moisés (Alejandro Claveaux). Ele fica preocupado com a possibilidade de que a namorada possa estar infeliz ao seu lado. Ao suspeitar que o ex-namorado esteja tentando lhe dizer algo em seus sonhos, Alexia escreve para o blog “Além da Intuição”, sem imaginar que Gabriel esteja ocupando o quarto que já foi seu. Este será o primeiro passo para o encontro dos dois personagens, que descobrirão que compartilham mistérios e coincidências inexplicáveis.

#Amigos até quando?

Betão (Lucas Cordeiro) estudava com Douglas (Pierre Baitelli), o antigo namorado de Alexia (Bia Arantes), e os dois eram melhores amigos. Mimado, Betão se surpreende com a notícia de que seu pai, o piloto internacional Nelson (Kadu Moliterno), tem um filho mais novo. O menino se chama Filipe (Pedro Tergolina) e mora em Porto Alegre (RS). Mas o seu choque é ainda maior quando descobre que o seu meio-irmão está indo morar em sua casa enquanto a mãe passa por uma cirurgia.

Betão ainda terá que se adaptar às novas mudanças na sua rotina, uma das consequências da separação dos pais. Helena (Virginia Cavendish), mãe do jovem, decide sair de casa após saber da existência de Filipe, fruto de mais uma traição do marido. Separado e prestes a se aposentar, Nelson vai agir como um adolescente, para a decepção do filho.

Mas o destino surpreende Betão e Nelson. Os dois descobrem que Filipe é cego. Dono de uma personalidade alegre e totalmente bem-resolvido, o menino usa todos os recursos disponíveis na internet para conquistar sua independência.

Michele (Giovana Ferrer) e Débora (Juliana Lohmann) serão fundamentais para ajudar Filipe a se adaptar a sua nova realidade. A primeira estuda na mesma sala de Betão, e os dois vivem um relacionamento sem compromisso. Michele sonha em ser atriz e precisa enfrentar os pais para investir na profissão que almeja. Sempre que pode, ela se apresenta em eventos organizados por Betão.

Michele é comilona e ansiosa. Ela tem a estranha mania de acumular quinquilharias que muitos considerariam lixo, como o chiclete de um artista famoso ou a pipoca que caiu do pacote de uma atriz numa sessão de cinema. Um dia, ao chegar em casa, se depara com o seu “Museu dos Famosos” jogado no lixo, enquanto a sua irmã mais velha desfaz a mala em seu quarto. É então que Michele descobre que Verinha (Maíra Charken) se separou do marido, com quem deixou o filho, o mimado Igor (Miguel Arraes). Verinha chegou à conclusão de que se casou muito cedo e que precisava aproveitar a juventude perdida. Mas não há dúvidas de que esta decisão vai afetar muito a liberdade de Michele.

Já Débora (Juliana Lohmann) é apaixonada por Betão (Lucas Cordeiro) e está sempre tentando ficar perto dele. Ela até se matriculou nas aulas de kung fu para se aproximar mais do rapaz, mas ele continua a ignorar seus sentimentos. Débora é filha de pais divorciados e mora com a mãe, Laura (Letícia Spiller), que se dedica arduamente a um brechó, principalmente quando a falta de Douglas (Pierre Baitelli) a aflige. A loja é alugada e o dono do espaço é Juarez (Jackson Antunes).

A aula de kung fu é o ponto de encontro de Betão (Lucas Cordeiro), Filipe (Pedro Tergolina), Débora (Juliana Lohmann) e Gabriel (Caio Paduan). Quem as conduz é o Mestre (Plínio Soares), professor da arte marcial. Ele incentiva valores como desapego e humildade e dá bons conselhos aos alunos, especialmente a Gabriel.

Outra personagem que está sempre presente na vida de Betão e que também vai ajudar Filipe a se sentir confortável no novo lar é a doméstica Aparecida (Edvana Carvalho). Ela trabalha na casa de Nelson e mora na comunidade Dos Anjos.

#Por que a gente é assim?

Dieguinho (Pedro Bernardo) e Jefferson (Douglas Sampaio) são filhos de Aparecida (Edvana Carvalho). Desde criança, Dieguinho (Pedro Bernardo) toca cavaquinho. Em todas as rodas de samba e pagode em que se apresenta, tem o irmão ao seu lado. São bons meninos, mas mantêm em segredo o gosto pela pichação. Escondidos da mãe e acompanhados pelo amigo Fôjo (Jonathan Azevedo), saem pela noite deixando sua marca, uma hashtag ‘#’, em pontos de difícil acesso da cidade.

Instigado pela vontade de atingir lugares cada vez mais inacessíveis, Jefferson (Douglas Sampaio) sofre um acidente. Ele cai de uma marquise e fica paraplégico. Dieguinho (Pedro Bernardo), dois anos mais velho que o irmão, se culpa pelo ocorrido. Arrasado com a tragédia, ele assume a responsabilidade pelo tratamento de Jefferson, além de garantir que o caçula viva confortavelmente apesar de suas limitações. Dieguinho para com a prática de pichação e se empenha em ganhar a vida com a sua música, caminho que sempre sonhou em seguir.

Fôjo (Jonathan Azevedo), um expert em informática, vai ajudar os meninos a aprender a usar o computador com que Betão (Lucas Cordeiro) presenteou os filhos de Aparecida. Ambos começam a trilhar novos caminhos. Jefferson começa a trabalhar com Fôjo no laboratório de computadores. Enquanto isso, Betão dá uma força a Dieguinho, que aceita o convite para tocar nos eventos e shows que o jovem organiza.

#Caminho das pedras

Natália (Carla Salle), namorada de Ziggy (Felipe Haiut), é aluna de jornalismo e desenvolve um projeto da sua faculdade na Comunidade dos Anjos: a criação de um site interativo de utilidade pública entre os moradores, o “Nós Online”. Ela convidará Jefferson (Douglas Sampaio) para participar do site e ele vai colaborar com várias ideias para torná-lo mais atraente e interativo, com foco na arte e na cultura da comunidade.

Ciumenta, ela implica o tempo inteiro com a amizade de Ziggy e Betão (Lucas Cordeiro). E não para por aí. Natália vai mostrar antipatia pelos novos amigos do namorado: Gabriel (Caio Paduan), Babi (Marcella Rica) e Cristal (Thaís Melchior). Ela os considera fúteis e apelidou o blog “Além da Intuição” de “Sem Noção”.

Sandra (Soraya Ravenle), mãe da jovem, espera dela um futuro brilhante e bem-sucedido. Assim como seu marido, Ademir (Anderson Müller), Sandra não gosta nada da presença constante de Ziggy em sua casa. Ele passa tanto tempo por lá que nem parece morar a alguns andares de distância, no mesmo prédio da namorada.

Fora da TV

A tecnologia conectará as tramas, inclusive, ao público de ‘Malhação’. Os blogs “Além da Intuição” e “Nós Online” existirão na vida real. Os internautas poderão acessá-los para acompanhar, respectivamente, os casos paranormais aos quais Gabriel (Caio Paduan) se dedica e as notícias da comunidade Dos Anjos. Além disso, 13 personagens da história terão perfis em uma rede social. Sempre que um deles publicar algo em sua página durante a série, os telespectadores poderão ver as atualizações em tempo real na internet.

Figurino e caracterização que retratam o jovem de hoje



O figurino dos personagens de ‘Malhação’ segue o mesmo estilo dos jovens reais. “Fizemos uma pesquisa sobre o que é tendência no mundo da moda jovem. Queríamos saber o que eles usam quando saem à noite, vão ao cinema ou para a universidade.”, explica a figurinista, Tatiana Rodrigues.

Para o herói desta temporada, Gabriel (Caio Paduan), Tatiana optou pelas cores azuis e explorou o uso de estampas em xadrez, para indicar um estilo descolado, simples e, ao mesmo tempo, contemporâneo. Já as opções do guarda-roupa de Betão (Lucas Cordeiro), o antagonista, são mais coloridas, sempre acompanhadas por um casaco de tricô.

Alexia (Bia Arantes) ganhou uma composição de cores varia entre pretos e cinzas, reforçando uma carga mais dramática e, ao mesmo tempo, sensual. Ela usa roupas leves, com caimento e ombro de fora.

Cristal (Thaís Melquior), por ser uma jovem romântica e que adora assuntos místicos, usa roupas de cores claras, no estilo hippie chic, com estampas miúdas e florais. Babi (Marcella Rica), sua grande amiga, tem o figurino marcado por modelos de camisaria, o que lhe confere um estilo intelectual.

Para o núcleo da comunidade Dos Anjos, onde vive a turma do samba, a inspiração da equipe de Tatiana foi nos próprios moradores da comunidade e nos atores que irão interpretar estes personagens. “Vamos usar muito bermudas de surfe, tênis, estampas, roupas coloridas e despojadas”, conta a figurinista.

Seguindo a mesma linha, o supervisor de caracterização, Marcelo Dias, se empenhou em manter o look dos personagens o mais natural possível. A preocupação foi não estereotipar cada perfil e utilizar somente maquiagens corretivas e cores leves.

Cenografia e produção de arte realista para uma trama fantástica



O maior desafio das equipes de cenografia e produção de arte foi criar cenários reais para uma trama fantasiosa.

Na cidade cenográfica, serão três os cenários principais. O primeiro é o posto de gasolina gerenciado por Ademir (Anderson Müller). O local é o point desta temporada, e tem, no mesmo espaço, uma loja de conveniência e a locadora de vídeos onde Guido (Gil Coelho) trabalha. O segundo é a universidade em que Babi (Marcella Rica), Cristal (Thaís Melchior), Ziggy (Felipe Haiut) e Gabriel (Caio Paduan) estudam. O outro é o brechó de Laura (Letícia Spiller). Materiais de verdade, como mármore nos prédios, pastilhas para decoração e cerâmicas, foram usados na composição desses ambientes, para aproximá-los ao máximo da realidade.

No estúdio, os aspectos cenográficos marcam as diferenças sociais. O apartamento onde moram Babi (Marcella Rica), Cristal (Thaís Melchior) e Gabriel (Caio Paduan) tem uma identificação jovem imediata. “O local reflete ser habitado por quem está começando a vida e não tem muitos recursos, mas faz questão de ter uma decoração customizada e charmosa”, explica o cenógrafo Fernando Schmidt.

Outro ambiente importante é o apartamento onde Betão (Lucas Cordeiro) mora com o seu pai (Kadu Moliterno). O lugar foi elaborado tendo a Praia do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro, como referência. O ambiente é espaçoso, com uma decoração da década de 90 e eletrodomésticos mais antigos.

Já Natália (Carla Salle) mora em uma casa mais simples, adequada à condição financeira de sua família. O local foi inspirado no bairro de Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro, palco da boemia carioca e habitado, na sua maioria, por pessoas de classe média. A arquitetura local mescla construções de diferentes épocas, com prédios antigos e contemporâneos.

A produtora de arte, Bia Perdigão, se concentrou nos mínimos detalhes para caracterizar a personalidade dos jovens e seus diferentes estilos de vida. O grande destaque desta temporada é o uso constante dos equipamentos eletrônicos. “Fazendo jus ao tema conexão, os personagens usam o tempo todo tablets, laptops e celulares de última geração”, afirma Bia.

No núcleo da comunidade Dos Anjos, o contato com o mundo virtual ocorre através da lan house onde Fôjo (Jonathan Azevedo) trabalha. A comunicação entre ele e seus amigos Dieguinho (Pedro Bernardo) e Jefferson (Douglas Sampaia) se estabelece por torpedos trocados no celular e por breves ligações.

Trilha Sonora que conecta

Para mostrar a conexão entre as diferentes tribos e personalidades desta nova temporada de ‘Malhação’, o produtor musical, Rogerio Vaz, explora todos os estilos musicais, desde o samba e o pagode até o blues, hip-hop e orquestrais. “Pretendo destacar a diversidade dos gêneros”, revela. A música de abertura será ‘Todos’, do artista espanhol Macaco com Marcelo D2. Segundo Rogerio, é uma canção que fala de união, tanto na letra quanto nos arranjos utilizados. “O objetivo foi buscar uma música que englobasse todos os núcleos da trama, que representasse muito bem a conexão”, explica o produtor.

Outro ponto forte desta temporada é a participação de um ator do elenco na trilha sonora. Pedro Bernardo, também conhecido como Pedrinho do Cavaco, utilizará o talento musical da vida real na trama, cantando e tocando todas as canções interpretadas por seu personagem, Dieguinho, um jovem que sonha em fazer sucesso como músico.

“Através da música, queremos nos conectar com tudo e todos, e convocar o público a participar de uma experiência bacana e diferente”, finaliza Rogerio.

Entrevista com o diretor de núcleo José Alvarenga Jr.

Com trabalhos no cinema, na televisão e na publicidade, José Alvarenga Jr. transita com facilidade por diversos gêneros e linguagens. Na TV, estreou ao lado de Daniel Filho em ‘A Justiceira’, em 1997, e, desde então, esteve à frente de produções como ‘Força Tarefa’, ‘Macho Man’, ‘Separação?!’, entre outros sucessos. No cinema, dirigiu ‘Cilada.Com’ com Bruno Mazzeo e ‘Divã’, obra recentemente adaptada para a televisão e ‘Os Normais’, série de TV que ganhou duas versões para o cinema.

Você tem projetos de diferentes gêneros na TV e no cinema. Malhação marca sua experiência na trama adolescente. Para você é importante essa diversificação em seus trabalhos?

José Alvarenga Jr.: É fundamental participar de projetos com os mais diversificados gêneros. Eu sou um artista inquieto e muito curioso. Tenho o desejo de cada vez mais experimentar tudo, e isso é o que define minha personalidade como profissional. Esta temporada de ‘Malhação’ é um projeto autoral do Mario Marcio Bandarra com a Ingrid Zavarezzi. A minha função é ajudar artisticamente dois artistas também inquietos como eu. Fiquei muito animado com essa oportunidade de poder falar com o público jovem e trabalhar com essa dupla incrível.

Como foi a escalação do elenco?

José Alvarenga Jr.: Eu procurei entender o que a Ingrid e o Bandarra queriam e cuidei da produção artística. Para mim, é curioso este trabalho em ‘Malhação’, pois é a primeira vez que participo de uma novela. Está sendo muito bacana experimentar esse gênero. Percebo que tudo é muito urgente e imediato. A cada dia teremos uma resposta do público, com quem o artista se comunica diariamente.

Como é trabalhar com a Ingrid e com o Bandarra?

José Alvarenga Jr.: A Ingrid e o Bandarra são excelentes profissionais. Eles fazem o trabalho com muito desejo e seriedade, assim como todos nós que vivemos da arte. Porém, ‘Malhação’ é o projeto da vida deles. Isso é magnífico e muito estimulante.

O que podemos esperar em termos de novidades da série?

José Alvarenga Jr.: Teremos muito suspense e temas relacionados ao sobrenatural.

Entrevista com o diretor-geral Mario Marcio Bandarra

Mario Marcio Bandarra tem em seu currículo experiências com os mais diversos estilos de produtos televisivos. Ele entrou na TV Globo em 1976 e, em 1980, já dirigia sua primeira novela: ‘Plumas & Paetês’. Em 1985, foi diretor-geral da série ‘Armação Ilimitada’, em que trabalhou com Kadu Moliterno – que também está na nova temporada de Malhação. Alguns dos principais trabalhos de Bandarra são o especial de fim de ano ‘Tal Filho, Tal Pai’, os programas ‘Malhação ID’ e ‘Caldeirão do Huck’ e as novelas ‘O Clone’ e ‘O Cravo e a Rosa’, quando trabalhou com a direção de núcleo de Walter Avancini.

Como foi a construção desta nova temporada de Malhação?

M.M. Bandarra: A Ingrid e o Ajax já tinham um projeto com o tema “intuição” e, quando me mostraram, achei que seria perfeito para Malhação. Estamos trabalhando em cima desta ideia desde agosto de 2010 e ela foi aprovada em abril deste ano. Desde então, nos encantamos com todas as possibilidades que temos para este trabalho.

O processo de escalação de elenco é, com certeza, um dos mais importantes de uma produção. Como foi feita essa escolha para esta nova temporada de Malhação?

M.M. Bandarra: Durante todo tempo que a gente discutiu e trabalhou o projeto, construímos uma ideia muito clara de como teriam que ser os atores que precisávamos. Tivemos muita sorte, tanto com os veteranos quanto com os jovens, pois conseguimos um elenco muito talentoso. Além disso, como esse texto tem sua complexidade por tratar de temas como conexão, sensibilidade e paranormalidade, foi bom podermos contar com atores novos, porém com uma experiência mais sólida. Mesmo os que fizeram poucos trabalhos de televisão ou os que não fizeram TV já passaram por teatro e cinema, o que foi essencial.

Como você definiria a trama desta nova temporada de Malhação?

M.M. Bandarra: É uma trama com características muito fortes. Resolvemos abordar um tema que está solto no ar, que é a utilização da intuição para entender os mistérios que são insolúveis no nosso dia a dia. Vamos contar a história em cima de um assunto que fará as pessoas pensarem. Há também uma dose de mistério, de suspense, em que as emoções e os arquétipos de relacionamentos normais também sofrem um pouco da influência deste mundo imaterial.

Qual o diferencial de direção de ‘Malhação’?

M.M. Bandarra: Para mim, cada trabalho é diferente e, em cada um deles, eu busco um ponto de prazer. A partir do momento em que estou trabalhando com o tema intuição, mergulho nele por inteiro. Cada projeto acaba despertando uma característica diferente em mim. Eu sempre digo que a câmera é a minha caneta. Tenho uma curiosidade estética que vai se sedimentando e ganhando personalidade a cada trabalho.

Como é a parceira com a Ingrid? E com o Alvarenga?

M.M. Bandarra: Fiz vários trabalhos com o Alvarenga, e a parceria é muito boa. Ele é um produtor fantástico e um cara que tem uma visão muito clara das coisas, então, nas discussões entre eu, ele, Ajax e Ingrid, o Alvarenga sempre contribui muito. Já com a Ingrid é maravilhoso. Ela é apaixonada por histórias e uma profissional muito focada. Este é o projeto da nossa vida. Acreditamos muito no assunto que estamos abordando em ‘Malhação’. Somos pautados por esses princípios, portanto, estamos falando um pouco sobre a verdade interna de cada um de nós. O texto cotidiano da Ingrid é muito bom. Ela entende e tem interesse em saber como é que as pessoas sentem, vivem, pensam. Isso, para ela, é um mergulho e não um trabalho.

Entrevista com a autora Ingrid Zavarezzi



Autora, roteirista e publicitária, Ingrid Zavarezzi assume o roteiro de ‘Malhação’ pela primeira vez, já tendo colaborado em ‘Malhação ID’, e assinado ‘Tal Filho, Tal Pai’ e a série ‘Beijo Me Liga’, do Multishow. Todas as três tramas retratam o universo jovem. Seus primeiros trabalhos na Rede Globo foram como colaboradora em ‘Você Decide’ e ‘Histórias da Noite’ – exibidas no ‘Altas Horas’. A autora tem um perfil multimídia e é pioneira na criação de perfis de seus personagens na internet, onde ganham vida em redes sociais. A mais recente experiência nesse sentido foi com ‘Tal Filho, Tal Pai’.

Como surgiu a trama principal desta temporada de Malhação e como você a definiria?

Ingrid Zavarezzi: A ideia foi do Ajax Camacho. Era um projeto inicialmente denominado ‘Intuição’ para um seriado que contava a história de um jovem com sintomas de paranormalidade e ligado a temas místicos. Quando estava mais maduro, apresentamos para o Mario Marcio Bandarra. Ele achou genial e, na hora, disse que tínhamos que levar esta história para ‘Malhação’.

Como é o seu trabalho com os autores colaboradores?

Ingrid Zavarezzi: A equipe de autores é maravilhosa. Os colaboradores são Lúcio Manfredi, Vinicius Vianna, Guilherme Vasconcelos, Cristiane Dantas, Laura Rissin e Júlio Pecly. Rapidamente nos harmonizamos. O Lucio é o meu principal colaborador. Eu já era uma grande admiradora de seus textos. Nós temos as mesmas referências, e o trabalho dele é admirável.

Quais são os principais desafios de escrever uma nova história para uma série que inicia sua 17ª temporada e está há 16 anos no ar? Como manter o público cativo e conquistar as novas gerações, que têm a atenção disputada por diversas mídias?

Ingrid Zavarezzi: É um imenso desafio e uma alta responsabilidade. Primeiro, porque é a atração que abre o horário de dramaturgia. Segundo, porque tem um público muito heterogêneo, composto de diversas gerações. Essas foram algumas das razões que nos levaram a optar por um tema místico. A gente aposta que a questão da paranormalidade e da conexão com “quem eu sou”, “de onde eu vim” e “para onde eu vou” agrade a todas as idades.

Quais são as suas referências para compor este mistério?

Ingrid Zavarezzi: Tudo. Livros, filmes, seriados. Philip K. Dick é um autor que eu admiro muito e é meu grande inspirador. Desde pequena, eu sempre gostei de super-heróis, Graphic Novels, ‘Arquivo X’... Eu vejo tudo, escuto todos os estilos de música, converso com todo mundo na rua. O autor tem que ouvir e falar com todos os estilos de pessoas e das mais variadas idades.

Você empresta para seus personagens histórias e experiências particulares? Quais foram as inspirações para os personagens Jefferson e Filipe, por exemplo?

Ingrid Zavarezzi: Sim, empresto muito. Convivi com muitos adolescentes na minha casa. Ouvia as histórias, dava conselhos e sempre conversei muito com a minha filha.

O Filipe, que será interpretado por Pedro Tergolina, é inspirado na história de um grande amigo que conheci ainda garota, o Rilder. Ele teve um filho, o Fernando, que, após um câncer nos olhos, acabou perdendo a visão. O Fernando é um menino muito especial, tem uma alegria de viver, e uma simplicidade para encarar os problemas que é impressionante. Sempre quis contar a história dele, que é um exemplo de vida brilhante para os jovens. Por outro lado, é muito importante alertarmos as pessoas sobre a importância da prevenção do câncer ainda em seu estágio inicial.

Com a criação do personagem Jefferson, que será interpretado por Douglas Sampaio, quero mostrar como um menino com uma deficiência consegue se virar morando em uma favela. O Julio Pecly é um dos meus colaboradores. Ele tem uma doença degenerativa e, com 17 anos, foi para a cadeira de rodas. É um homem incrível e conta que o único jeito de não cair em contravenção foi escrevendo. Ele superou sua deficiência através da intelectualidade e de sua dedicação.

A partir destes temas, queremos tratar da conexão entre realidades diferentes. Por exemplo, alguém que tem uma deficiência com alguém que não tem, e mostrar como a tecnologia pode ajudar essas pessoas a superar as dificuldades. Quando tratamos o assunto deficiência, falamos de superação.

Como é a parceria com o Mário Marcio Bandarra?

Ingrid Zavarezzi: O Bandarra e o Alvarenga são meus ídolos. Eu sou uma abençoada. Estou trabalhando com um dream team, a equipe é genial. Eu e o Bandarra trabalhamos juntos o tempo todo. Ele participa de todas as etapas da criação da história.


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