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Mãe antes da hora

O Brasil é um dos países com maior índice de gravidez na adolescência da América do Sul. Malhação alerta pais e filhos para esse tema polêmico


Dandara de Morais, a personagem Júlia

Na novela, Júlia (personagem de Dandara de Morais) foi surpreendida com a descoberta de que estava esperando um filho


"Filho é uma bênção!" Nem sempre esse ditado é levado à risca quando os pais descobrem que suas herdeiras estão grávidas em plena puberdade. A notícia de uma gravidez na adolescência é sempre complicada, tanto para a jovem que está gerando o bebê quanto para a sua família. Em Malhação, Júlia (Dandara de Morais) sofre com a gestação precoce e pela falta de apoio do namorado, Fred (Bernardo Mesquita). A estudante esconde do pai a gravidez com medo de sua reação. Assim como na ficção, o medo e a incerteza fazem parte dessa experiência antecipada.

A adolescência é um período em que o jovem está descobrindo o mundo. É uma fase em que o adolescente reafirma seus valores, processo que faz parte da formação da identidade. A puberdade é o momento de transição entre a infância e a fase adulta. O diálogo e a atenção dos pais nessa etapa são fundamentais para seus filhos. A gravidez nesse período é conturbada porque os jovens não estão preparados emocionalmente para essa nova tarefa. Para Dandara de Morais, o drama de Júlia serve para trazer maior informação sobre o tema à sociedade. "Malhação atinge diferentes classes sociais e ajuda a informar às pessoas que não têm fácil acesso a esse tema. O programa é mais uma chance para que o público entenda a importância do assunto", revela a atriz, que acrescenta: "Bebê não é uma boneca que você pode deixar pra lá quando está sem paciência ou desligar se chora muito".

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil tem a segunda maior taxa de gravidez entre jovens de 15 a 19 anos da América do Sul. Em 2008, o índice apontava 89 nascimentos para cada mil mulheres nessa faixa etária no país. Fernanda Almeida, 30 anos, ficou grávida pela primeira vez aos 17. "Eu estava cursando o segundo grau quando descobri que esperava um bebê. Parei de estudar para ter minha filha. Tive uma gravidez de risco e a Ju nasceu prematura", lembra a mãe de Juliana, de 12 anos, que, casou com o namorado por imposição da família. "Logo depois que ela nasceu, a gente se separou. Era óbvio que não daria certo. Não faça isso com suas filhas", diz Fernanda em tom de apelo.

Além do emocional, o corpo da adolescente não está preparado para a gestação. O risco de complicação cresce em meninas com menos de 16 anos. Entre os problemas estão: aborto espontâneo, parto prematuro, dificuldades na amamentação e depressão. O apoio da família é fundamental para as gestantes e, principalmente, o acompanhamento médico com o pré-natal, que permite uma gestação saudável. Para mãe e filho!

A fim de evitar a gravidez indesejada, é vital que os jovens tenham acesso e conhecimento sobre os métodos contraconceptivos, como a camisinha e a pílula anticoncepcional. Vale lembrar que os órgãos de saúde pública fazem distribuição gratuita de preservativos.




1 comentários:

Anônimo disse...

legal abortar esse tema em malhacao eu sou uma adolecente e tenho uma amiga da minha idade que esta gravida e tem o apoio da familia e muitas meninas nao tem e isso e muito triste.



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