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MV Bill fala de sua participação em 'Malhação': 'Levei um susto'

-Divulgação/-Divulgação

No início de sua carreira como rapper, na década de 90, MV Bill queria ser o mensageiro da verdade e atacar o sistema doesse a quem doesse.

Agora, aos 36 anos, ele tem uma visão mais ampla. Não que ele tenha abandonado o olhar crítico que sempre permeou seu trabalho e projetos sociais – como o que pilota na Central Única das Favelas (CUFA) -, mas agora ele já não vê mais divisas entre ele e o sistema, e até considera tentar mudá-lo de dentro dele. Prova disso é a sua presença na atual temporada de “Malhação”.


“A gente, enquanto crítico da televisão, dos programas, quando convocado para mudar, não pode ficar de fora”, diz ele que soma ao trabalho na TV o longa de Sandra Werneck, “Sonhos Roubados”, e o documentário “Falcão – Meninos do Tráfico”.

Apesar disso, Bill fala que agora sente dificuldades em decorar os textos, mas que está curtindo a possibilidade de mudar a TV de dentro dela. Sobre isso e outras histórias Alexandre Pereira Barbosa, ou melhor, MV Bill, conversou com o EGO.


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Malhação
“É uma experiência nova e muito legal. Está me dando a oportunidade de interagir com atores novos e gente que já conhecia o meu trabalho na música.”

Convite
“O convite chegou através da CUFA (Central Única das Favelas), achei até que alguém tivesse entendido o recado errado, que fosse o nome de um outro programa (risos). Mas depois vi que era para ‘ Malhação’ mesmo. Mas fiquei espantado do modo como os diretores falavam, das mudanças que a série ia ter, e isso me fez sentir vontade de participar.”

Dizer não?
“Em um primeiro momento, achei aquilo meio distante. Topei trocar uma ideia, como uma pessoa civilizada, mas achei que não ia rolar porque o programa não atendia ao perfil que eu gostaria de trabalhar. Mas quando cheguei lá, tive essa grata surpresa. Disseram-me que a série ia falar sobre gravidez na adolescência, uso de preservativo, sexualidade, educação, preconceito social, racial... Comecei a ficar mais cativado e a querer estar presente nesse passo importante de mudança da televisão.”

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Rotina de gravação
“Minha rotina é bem agitada, fico me dividindo entre várias funções e, como meu papel em ‘Malhação’ não é central, dá para continuar fazendo show, palestras, participar das coisas da CUFA e ainda gravar- o que acontece de duas a três vezes por semana. A parte mais difícil é a decoreba dos textos. Estou acostumado a decorar as coisas que escrevo. Mas acho que a rotina vai facilitar para mim.”

Um estranho no ninho
“Avisar para os meus pares, para o meu coletivo, foi o meu primeiro passo e desafio. Todos, a começar por mim, reagiram com estranheza. Depois, mostrei os argumentos que ouvi do Ricardo Waddington (diretor geral), do Emanuel Jacobina (autor) e o Leonardo Nogueira (diretor), e tudo mundo entendeu. A gente, enquanto crítico da televisão, dos programas, quando convocado para mudar, não pode ficar de fora.”

Sem pretensões
“Não fiquei afobado para fazer sugestões, não. Primeiro porque acho que se eles quisessem, eles iriam pedir. Também não acho que um programa como ‘Malhação’, diário, de meia-hora, vai ter a responsabilidade de reverter uma situação histórica entre a TV e o povo afrodescendente.”

Virando ator
“Já tinha uma preparação dos meus videoclipes, fiz uma boa preparação com o Ricardo e o Rodrigo Blat, para participar de “Sonhos Roubados”, o longa da Sandra Werneck, e também contou a preparação que fiz na companhia de teatro que a CUFA possui.”




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