Namora um cara mais velho? Confira as dicas do elenco e de psicóloga
Ele é universitário. Ela ainda está na escola. E está rolando uma paixão entre os dois. A história é de Rita (Jéssica Ellen) e Bruno (Rodrigo Simas), mas tem muito jovem se identificando: “As relações amorosas não têm regras e é comum um garoto mais velho se apaixonar por uma menina mais nova e vice-versa”, afirma Maria Luiza Bustamante, professora do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
“Eu acho o caso da Rita e do Bruno muito específico. A Rita é sueca e tem outra vivência, é mais madura. Sem contar que os dois têm uma linha de pensamento parecida, gostam das mesmas coisas”, diz a atriz. “No começo, eu achei inesperado o relacionamento dos dois. Mas depois, pensei e vi que tinha tudo a ver. Os dois são maduros, responsáveis, engajados em causas sociais. Acho que idade não será um problema entre os dois”, opina Rodrigo Simas.
A sexóloga Maria Lúcia Beraldo também ressalta que é importante que os dois saibam o que querem do relacionamento. “O que vai fazer mais diferença seria o fato de cada um ter interesses amorosos diferentes. Para uma relação ter algum futuro, é importante que os dois estejam alimentando aspectos que cultivem a relação, por exemplo: criando oportunidade para passarem o tempo juntos, tendo demonstrações de afeto, de consideração com o sentimento do outro, e fazerem planos juntos, mesmo que sejam apenas a curto e médio prazo”, comenta.
Com interesses diferentes ou não, casais com diferença de idade, às vezes, enfrentam muitos desafios. “Além do problema da maturidade, é preciso enfrentar a família”, lembra a psicóloga Maria Luiza. Para Jéssica Ellen, não adianta mentir: “Tem que jogar limpo, se abrir com os pais. Não pode ter receio. O relacionamento tem que ser tratado naturalmente”, avalia a atriz.
A psicóloga Maria Luiza Bustamante aconselha os filhos a conversarem com os pais. “Os filhos têm que abrir o jogo e contar a verdade para os pais. Esconder o namoro não é solução. E os pais não devem proibir por proibir. É preciso ter paciência e ser compreensivo. O diálogo é fundamental”, conclui.
0 comentários:
Postar um comentário