Se liga: O que fazer quando seus pais rejeitam seu namorado? Saiba mais
Na trama, Fatinha
(Juliana Paiva) passou o pão que o diabo amassou até conseguir
conquistar o coração do gato mais concorrido que o mundo já viu. Depois
de ter Bruno (Rodrigo Simas) em seus braços, a loira agora enfrenta outra grande barra: mostrar aos pais dele, Marta (Sílvia Pfeifer) e Olavo (Leonardo Franco), que ela é uma boa pretendente para o filho querido do casal.
Para Renata Lacombe, psicóloga especializada em comportamento, o
problema está no enfrentamento cultural entre a loira e a família do
moreno: “O jeito periguete, despachado e espontâneo da Fatinha não
parece estar muito de acordo com os códigos da família dele e é por aí
que se dá o conflito. A relação de familia, retratada na trama,
demonstra que Marta e Olavo confiam muito na educação que deram aos
filhos ao ponto de deixá-los morando sozinhos em outro estado por um
tempo. Sendo assim, não me parece que a rejeição a Fatinha seja por
conta da preocupação em proteger Bruno de possíveis sofrimentos, mas,
talvez, um estranhamento por ele se interessar por alguém tão diferente,
com um comportamento social tão estranho ao que eles praticam e
comungam”.
A loira tenta chamar a atenção da família dele
durante um almoço, mas acaba frustrando todos
durante um almoço, mas acaba frustrando todos
Sílvia Pfeifer também pondera sobre a questão dando a entender que os
dois lados precisam ceder um pouquinho: “A gente tem que saber dosar
muito bem esse comportamento. A vida é de cada um e todos estão sujeitos
a errar, a levar pancada na cabeça e tudo mais. Quem sabe, no caso da
Fatinha, ela também poderia mudar um pouquinho para agradar os pais do
namorado? Em suma, acho que o negócio (dos pais dele) é ficar com o
coração na mão e sempre torcer para que tudo saia da melhor forma
possível”.
Leonardo Franco, intérprete de Olavo, também comenta a situação dando
um exemplo pessoal, só para mostrar como alguns valores já estão
incutidos nas cabeças de crianças bem novinhas: “Tenho uma filha de seis
anos e já até me preocupo com os futuros namorados dela! (risos). É
impressionante! A gente fica pensando quais serão as preferências
afetivas dos nossos filhos... No caso dela, ela diz que tem dois
namorados na escolinha. O 'Diego' é o pegador. É o cara por quem todas
as menininhas são apaixonadas. Mas tem um outro, o 'Rafael'. Então, ela
me diz assim: ‘Papai, primeiro eu vou me casar com o Rafael, mas depois
que me separar, vou ficar com o Diego!’. (risos) Então, imagina só, uma
menina de seis anos, que já tem esse tipo de raciocínio, que seria o do
‘príncipe ideal para o casamento’ e do ‘pegador que mexe com as
meninas’, além de ela ainda tocar no assunto ‘separação’! Isso é muito
complicado! Por isso é importante ter muito cuidado com o que se vai
fazer”.
A especialista Renata termina amenizando um pouco a situação da trama e
diz que, possivelmente, há de se escolher pela felicidade de Bruno,
mesmo que os pais precisem abrir mão de alguns valores que julgavam
importantes para a vida dele. “Agora é esperar para ver se ela
conquistará os pais como conquistou o filho e se Bruno também conseguirá
lidar com seus próprios preconceitos em relação a escolha que fez, de
uma mulher tão diferente das que ele se interessava até então e, ainda,
tão diferente das que os pais aprovoariam”.
0 comentários:
Postar um comentário