Com a chegada de Vitor (Guilherme Leicam) à trama, novos personagens vão aparecendo, aos poucos, em Malhação. Como dono da oficina onde o motoqueiro do Quadrante arranja emprego no Rio, Axel, interpretado por Marcio Vito, promete novidades na novela. Ele já consertava a moto do Mathias (Blota Filho), que foi quem lhe indicou Vitor, mas a gente nunca tinha visto o cara.  O que será que ele vai aprontar? Será que Vitor vai poder contar com ele para os apuros que vem por aí?

Marcio pode não ter as respostas, ainda, mas garante que está empolgado com o papel. “Eu sou um ator que vai atrás, então, apesar de nunca ter tido uma grande paixão por motos, agora tô querendo aprender a pilotar. Mesmo que eu não ande, pelo menos vou ter a experiência”, comenta. O ator conta como anda se preparando para o personagem: “Minha vida é bastante pautada pelos personagens que faço, então já tô catando aula de moto, procurando entender os mecanismos, pela internet mesmo, para ter mais naturalidade em cena. Estou me familiarizando".

Na vida real, Marcio revela que seu amor vai para os carros. Dono, por anos, de um fusca, ele baba pelo automóvel. “Meu primeiro carro foi um fusca, então dele eu sabia tudo. Depois que você aprende a mexer no carro, acaba fidelizando e a tendência é procurar versões mais antigas. É um carro que eu gosto muito”.

Sobre a carreira, Marcio Vito conta que o gosto pelas artes cênicas começou desde pequeno, ainda na escola. “Eu vi um espetáculo, estava na 7ª série, e era um trabalho com autores nacionais. A peça que assisti era sobre o Martins Pena, e o que eu mais gostei, na verdade, foi o bate-papo depois da apresentação. Me chamou atenção aquelas pessoas querendo explicar o que era a profissão no teatro, tirando dúvidas sobre o que era ser ator. Ali eu tive certeza que ia fazer isso pro resto da vida. Têm mais de 27 anos. Depois que entrei para a aula de teatro, aos 15, nunca mais parei. Os amigos, hoje, são os que conheci ao longo desses 27 anos”, relembra.

Sobre preferências por veículos para atuar, o ator é rápido na respostas. “A minha referência é o Fernando Torres, com quem fiz a peça ‘A Ostra e o Vento’, em 1995. Eu ouvi sua resposta para essa pergunta uma vez, e faço dele as minhas palavras: 'Onde precisarem de um ator, quero estar pronto para servir’". Falou bonito, hein?

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